domingo, 22 de agosto de 2010

Dia de praia em Vanuatu!!!


Hoje domingão dia de praia, fomos nós, um brasileiro, uma coreana, um canadense Frances, dois australianos e uma irlandesa. Marcamos as 1100 então acabei aproveitando uma carona do gerente do yacht que passou por aqui pela manha e fui tomar café na rua, acabei encontrando uma brasileira  casada com um Frances que ta velejando a 8 anos. Ficamos batendo papo até as 1120 hora que a turma chegou, ai ainda fomos buscar o resto da galera comprar uns petiscos no mercado seguir para a praia. Acabamos parando em dois lugares. O primeiro é uma fenda na ilha onde o mar entra cerca de 500 mts a dentro da terra porem com uma largura de 2 a 10 metros, local muito arborizados, chamado blue lagoon, onde tem essa água maravilhos e um cabo amarrado na arvore que vc pode se balançar e pular na água!! Bem bacana!!
Foi bom pois chegamos lá por volta das 1230 e pudemos curtir e nadar na sombra e a tarde fomos para a praia de Eto, essa na foto. Ficamos lá mais um tempo e voltamos para port vila, passamos no mercado e parte do pessoal veio me trazer no Boat Yard, que é meio afastado da cidade e acabou ficando um pouco para ver o barco, mas logo foram embora, aproveitei para atualizar o site enquanto faço uma macarronada para comer!!












Checa a camisa dele!!! Aqui vejo muita bandeira e camiseta brasileira. O Brasil é o time preferido dos locais quando se fala em copa do mundo, muitos deles sabem a escalacao melhor que eu!!!


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dingy!!

Acharam o casco, já está aqui, agora o motor parece que vai aparecer tb!!!

sábado, 14 de agosto de 2010

Vanuatu!!


Praia do Boat Yard!!

Meu ex dingy, roubaram hoje!! Espero que o encontre!!




A caminho de casa!!




Indo para o Happu hour com um casal de amigos, sexta a noite!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vanuatu!!

E ai turma!!

Pequeno recado, rolou um terremoto pq ontem aqui, mas ta tudo bem, nada aconteceu!!!
Trabalhando como a tempos nao trabalhava!!!

Até

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fiji - Vanuato

A comida na casa dos indianos estava "quente", cheguei a ficar vermelho de tanta pimenta e curry.
O tempo em Suva foi bacana, conheci bastante gente, fiz umas baladinhas de leve, matei a saudade do terceiro mundo e seus preços!!!
O Roayal Suva Yacht Club é pequeno mas bacana e tem uma vida social considerável, pois todos os barcos que dão a entrada em Suva, deixam o bote no clube, e os preços do bar são baratos. A tempos não tomava uma cerveja de 1 dólar.
Quando fui aplicar para o visto da Australia, achamos melhor dizer que eu trabalhava no barco e que todas as minhas despesas seriam pagas pelo barco. Ai foi a cagada, pois pediram para eu desistir do visto de turista, pois não me encaixo como turista e aplicar por um visto chamado super yacht crew member visa, o problema é que o barco que estou não se encaixa como um super yacht, ai me mandaram aplicar para um visto chamado maritime visa, mas esse só serve para embarcações comerciais, o qual o barco também não se enquadra. Acabamos desistindo de tirar o visto par a Austrália e conseqüentemente desistirmos de ir para a Carnis e vamos para Auckland, Nova Zelandia. Para mim muito mais interessante, pois morei um ano em Auckland e tem gente que quero encontrar por lá.  Só não é muito bom para o barco, que tem como destino final Tailândia, pois o proprietário mora lá.
Mas essa ladainha toda com a embaixada, durou uma semana quase que toda, pois Fiji e Austrália não estão em um bom momento. A embaixadora da Austrália foi declarada pessoa não grata em Fiji e deportada para Austrália, pois a Austrália esta movendo junto a outros países do pacifico um bloqueio comercial, por conta do governo militar imposto por golpe em Fiji.
No final de semana, fui encontrar a brasileirada que estava ancorada em uma ilha chamda Robson Cruzoe Island. É uma pequena ilha próxima a costa da ilha principal de Fiji, Viti Levu. Peguei um ônibus de 2 horas e meia, que me deixou numa bifurcação na beira da estrada, onde peguei um taxi com um outro rapaz, o taxi me levou a um píer de madeira na beira do rio e disse que o barco sairia dali a 3 horas, mas no local não tem mais nada além do píer. Pedi que me levasse até a praia de Natandola, onde tem 03 grandes resorts. A praia maravilhosa, com recifes para todos os lados. Dei uma caminhada até uma vila no outro extremo da praia, comi Kava (mandioca) com peixe. Estava chegando a hora do barco para a ilha, então resolvi caminhar para o píer, falei com alguns locais e peguei a dica de seguir pela linha do trem, que é mais perto do que pela estrada normal.



A caminhada foi bacana, cheguei no píer uns 40 min depois. Esperei mais uns 40 minutos e o barco de alumínio chegou, não muito grande, mas carrega 20 pessoas e não tinha ninguém no píer no momento. Tinha uma pequena banda com 2 violões e um cantor de musica local. De repente chegou um ônibus e começou a descer uma galera. O barco foi lotado e na sequencia chegou outro barco para o resto do pessoal que ficou no píer. A viagem até a ilha leva uns 40 min, quase toda por dentro do rio, a ilha fica a meia milha da foz.
Chegando na ilha começou as apresentações de dança e uma cerimônia da cava, uma bebida feita a base de mandioca, não é alcoólica e tem um gosto ruim para caramba. Alguns dizem que da barato, mas eu não senti nada.




Jantamos na ilha assistindo as apresentações.
A noite fui para o Zazoo, barco do João, dormi lá.
Na ilha conheci pessoal do Canela, um barco de 04 jovens que estão viajando desde ano passado e o Bob e a Bel do bicho vermelho que viajam a 10 anos.
No domingo fomos caminhar na praia e ficamos de bobeira conversando na praia. Almocei um arroz carreteiro com o João no Zazoo e depois fomos no bicho vermelho, conversar, chegando lá encontramos a Bel cozinhando uma moqueca, que acabamos não resistindo e comemos um pouco, no final do dia ônibus de volta para casa, pois na segunda ainda tinha que ir na embaixada.
Foi uma pena que acabou a bateria da maquina no show a noite, então não tem foto da ilha durante o dia.
Com o desenrolar da embaixada e a decisão de irmos para a Nova Zelandia, na segunda a tarde fizemos compras, os procedimentos de saída do pais e preparamos o barco para partir para Vanuato na manhã seguinte.
Terça pela manhã a maré estava baixa e estávamos encalhados na lama,tivemos que esperar até as 1100, horário que partimos. O vento não podia estar melhor 18 a 20 knots de leste, para nós de través até o primeiro waypoint a 30 milhas já que rumávamos sul, no waypoint mudamos o rumo para sudoeste, por mais 12 milhas, onde mudamos o rumo para oeste, rumo que manteríamos por 500 milhas. O vento ficaria de popa em poucas horas, mas estávamos tranqüilo, pois se precisássemos colocaríamos as “genoas passate” que vão muito bem. Mas o vento aumento e decidimos rizar a grande no segundo rizo e deixar só um pedaço da genoa e íamos um pouco fora do rumo, mas fazendo média de 8. Os dias foram passando o vento começou a diminuir, aumentamos as velas até colocarmos uma das genoas passate a barlavento, toda genoa, toda traqueta, fisherman e toda a grande e fazíamos média de 5 knots até a chegada, que foi maravilhosa, pois tínhamos que montar um cabo e voltar orçando dentro da baia até chegarmos na zona de quarentena dentro da baia. Vínhamos de popa, só com a grande, a genoa e uma passate, mas estávamos um pouco fora do rumo, era cedo para o jiby, mas seria inevitável. O problema é que Joachim o capitão estava com dor nas costas e não podia ajudar muito.
Quando achei que era hora de começar o jiby, pois sabia que ia levar pelo menos 15 a 20 min para terminar, fazendo sozinho, comecei. Primeiro a enrolar a genoa, depois levantar o pau de balão a sotavento, adriçar a genoa passate, voltar na popa do barco, dar o comando do leme de vento para o jiby, ir no cockpit para dar o jiby na grande. Após o jiby feito, ir novamente na proa para baixar a genoa passate que agora esta em sotavento, baixar o pau do balão e abrir genoa novamente a sotavento. Deu até suadeira. Pois o barco não tem stopers nem catraca com self tailing.
Mas foi a conta para chegarmos no cabo. Momento que o Joachim subiu no cockpit e assumiu o leme enquanto eu cuidava das velas. Logo que montamos o cabo, começamos a orçar, baixamos a genoa passate de barlavento, baixei o pau, abri traqueta e regulei o grande e a genoa para orça apertada 40º. Fomos indo aproveitando as rajadas e conseguimos chegar no ancouradouro, onde ligamos o motor, baixamos as velas e ancoramos. 



Mas era sábado final do dia, não sabíamos como seria a alfândega, imigração e quarentena. Tentamos falar no radio com algum dos órgãos e por sorte conseguimos falar com a alfândega que estava fazendo a saída de um navio de cruzeiro e disse que se chegássemos a tempo no porto, ele nos atenderia. Rapidamente colocamos o bote na água e fomos até o porto principal, chegamos em cima da hora, mas deu certo, fizemos a entrada na alfândega, mas não na imigração nem na quarentena, mas o oficial que nos atendeu, disse para irmos na segunda na imigração e solicitar na marina a visita da quarentena e disse que estávamos liberados para ir em terra. Voltamos para o barco nos trocamos de roupa e fomos fazer um reconhecimento pela cidade, aqui é bem pequeno na capital toda moram 22 mil pessoas, mas é bem desenvolvido pelo tamanho. Logo de cara já vimos que os preços aqui são um pouco altos, principalmente se compararmos com Fiji. Jantamos eu e Joaquim, comi uma costela, aqui tem fama pela carne orgânica cultivada na ilha, muito boa. Depois levei ele de volta para o barco e voltei em terra para fazer um reconhecimento mais detalhado, afinal era sábado a noite eu tinha passado quase 5 dias só vendo Joachim. Andei pela cidade tomei uma breja de 5 dolares e fui numa baladinha, aqui é bem devagar.
No domingo vi que estava acontecendo uma regata. No final da regata, peguei o bote e fui falar com o pessoal da regata para me oferecer como tripulante. Acabei conhecendo um pessoal que estava com a genoa enroscada, não descia, acabei subindo no mastro e resolvi o problema. Fiquei amigo do pessoal e acabei indo num churrasco na casa de um deles.
Na segunda somos a imigração pela manhã, a quarentena veio as 1100 e depois fomos ver o boatyard, que parece bacana, apesar de um pouco distante.
A tarde fui abrir uma conta no banco, para facilitar o Joachim mandar dinheiro para as despesas do barco e minha, comprar chip para o telefone, agora tenho celular se alguém quiser me ligar, 5687352, só não sei o prefixo!!!
Por enquanto é só logo mais ponho mais novidade.