segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Partida!!

Turma, to indo para o caribe!!!

Os dias em Natal foram muito bacana e movimentado sem muito tempo para escrever!! Vou ficar de 15 a 20 dias no mar, onde terei bastante tempo para atualizar meu diario e quando chegae em granada atualizo o blog!

Até

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

globo da bahia

http://www.irdeb.ba.gov.br/tve/aovivo/streaming

assista todos os domingos as 2100 da noite uma reportagem do barco.

No programa cartão verde

ate


Video da largada!!

http://www.irdeb.ba.gov.br/tve/catalogo/media/view/328

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Salvador - Natal Primeira perna!!

18/01/10

Errata: O show mencionado acima foi do asa de águia e não Ivete.

Após um bom tempo no barco só ouvindo axé, não agüentava mais, foi quando resolvi sair para dar uma volta e ver o movimento da festa, quando retornei ao barco, encontrei com Lana filha de Aleixo com umas amigas e um amigo, ficamos conversando um pouco no barco e fomos para a festa, lá conheci vários amigos de Alexei (filho de Aleixo e Lana), fiquei tomando uma breja com a turma e depois conheci o Sr. Queiroz, amigo da turma, fomos dar um role porem quando voltamos para a festa, começou a rolar um quebra pau, para variar dois pitboy começaram a distribuir pancada pela festa toda, quando a briga foi dispersa, pude presenciar uma cena pior do que a briga, vi os dois pitboy se abraçando e se beijando no rosto comemorando o feito!!!! Depois disso voltei para o barco e fui jogar xadrez com o Jefferson.

Sexta dia 15, acordei cedo e fui correndo até o porto de SSA para trocar a minha carteira de vacinação pela internacional, aproveitei para correr 1 hora e queimar o álcool ingerido na festa anterior. No caminho vi Caetano (tripulante baiano) e Samirah (Catarinense) passando de carro, nos cumprimentamos, porem continuei a correr, aproximadamente as 0820 cheguei em um dos portões do porto para questionar onde ficava a ANVISA, como sabemos funcionário publico é uma maravilha, metade dos que perguntei não sabia sobre que estava falando a outra metade me dava informação errada, após umas cinco perguntas em quatro portões consegui achar o órgão procurado, lá a sina continuou, apesar de ser o primeiro da fila e ter aproximadamente uns cinco funcionários aparentemente não fazendo nada alem de conversar e dar gargalhadas, levei 40 minutos para conseguir retirar tal carteira. Voltei para a Bahia marina caminhando, quando cheguei a operação de embarque dos frescos estava iniciando, tínhamos que separar o que vai para o depósito o que fica no uso diário, além de lavar as frutas e legumes. Enquanto lavava as laranjas, Aleixo pediu que eu o acompanhasse, não deu tempo nem de por o chinelo e já estava andando atrás dele, ele no celular quase que o caminho todo até a porta da loja regatta, pouco antes de entrarmos na loja ele perguntou se eu tinha problema com o sol. Respondi: - Ainda não, mas que procurava me proteger ao máximo. Entramos na loja e logo de cara ele perguntou ao vendedor onde tinha o chapéu da uvline que a pouco ele havia comprado para ele e esposa. E me presenteou com um, fiquei muito feliz! No momento que ele me chamou para ir na loja com ele eu estava usando o meu chapéu de palha, já com novos remendo em silver tape. Isso gerou uma duvida se ele só queria me presentear ou se gostaria de cuidar do visual da tripulação!!!

Finalizada a operação das frutas e legumes recebi a ilustre visita de Andréia que veio conhecer o barco, pena que estava atrasado para almoçar com a tripulação, pois as 1300 tínhamos entrevista com a rede Record e outra revista a qual não lembro o nome. Após as entrevistas ensinei Jeferson e Ana Luiza(Carioca Amazonense) a jogar gamão. As 1700 marquei de ir comer um acarajé com Andréia para despedir da Bahia, demos um role na orla e fomos para o acarajé, meio na correria pois as 1800 estava marcado uma reunião geral da tripulação. Quando chegamos à baiana escolhida tive o infortuno dela não ter iniciado a operação do acarajé, tive que me contentar em comer um abará (espécie de acarajé cozido), uma vez que não tínhamos tempo para procurar outro lugar para comer, já estava agoniado pois o transito estava lento e já eram 1820 quando cheguei na marina, porém como todo horário baiano, não tinha quase ninguém para a reunião, menos mal não queimei meu filme de cara!!! Aguardamos a reunião começar , por volta das 1900 que se resumiu basicamente em entregar os passaportes e contratos assinado, por sorte minha e de outros que percebi, não foi solicitado o tal exame medico que fique de tirar em SSA e acabei esquecendo. Após a reunião fomos no Gengibre restaurante e pizzaria na Bahia Marina, como a refeição era por conta, aproveitei para comer um file, pois sei que vai demorar para ter outra oportunidade desta!!! Fomos dormir, montei uma rede para mim, porem não tomei conta e quando fui dormir já tinha alguém dormindo. Procurei me acomodar em outro lugar porem do lado de fora uma vez que dentro estava um calor terrível, fiquei quase a noite toda fora, porem próximo as 0300 começou a garoar e fui para minha cabine passar calor!!!

16/01/10

Hoje é sábado dia 16, o grande dia, esperado ansiosamente por todos nos. As 0600 já estavam todos acordados, organizando os últimos detalhes, as 0900, todos de café tomado recebemos a TV Bahia rede globo local para uma entrevista ao vivo no programa Bahia esporte, neste dia foi um loucura, pois também estava lá uma equipe a Record e outra da cultura se não me engano. E como a da TV Bahia era ao vivo, tínhamos que executar as manobras no tempo do programa. As 1000 partimos para a capitania dos portos, onde estava acontecendo a cerimônia de despedida oficial da marinha com direito a fanfarra “milica” e tudo mais. A aproximação no cais foi complicada, pois a maré estava extremamente baixa devido a lua nova e o barco não conseguia encostar lateralmente devido a calado. Tivemos o auxilio de um barco da Belov engenharia que soltou uma ancora para amarramos na popa para aproximar a proa do barco no cais para que Aleixo pudesse descer para as ultimas entrevistas e protocolos da marinha. Agora imagine manobrar um barco de 70 toneladas com 12 tripulantes eufóricos dentro, mas até que a manobra foi boa, só a ancora que deu uma encostadinha no cais, mas sem grandes prejuízos. Com o barco atracado a família Belov toda desceu. Fiquei na proa apreciando a movimentação geral e cuidando para que não batesse no cais. Foi quando comecei a escutar alguém gritando:

- André!! Era Andréia que se deu o trabalho de ir até o centro de SSA para participar da festa e desejar-me boa sorte e bons ventos. Foi muito bacana, pois naquele momento de grande emoção, tive um abraço amigo.

Estávamos quase partindo quando o Comodoro do Aratu yacht clube se aproximou na proa do barco e presenteou cada um dos tripulantes com uma sacola com camiseta, chapéu e toalha com o logo do clube!!

Durante a manobra de desatracar do cais a banda tocava:

- Ta chegando a hora, o dia já vem raiando meu bem eu tenho que ir embora. Foi um momento bastante emocionante.

Contornamos o quebra-mar do porto e içamos as velas na proximidade da Bahia marina e quando passávamos pelo yacht clube da Bahia tivemos a companhia de aproximadamente 150 optimist que participavam do campeonato brasileiro da classe.

Durante todo o percurso dentro da Bahia de todos os santos, tivemos a companhia de diversas lanchas e veleiros que nos escoltaram até a proximidade do Porto da Barra, dali em diante éramos somente a equipe fraternidade.

O primeiro dia o vento apesar de soprar bem, tivemos que usar o motor para auxiliar a nos distanciarmos da costa e vencer o banco St. Antonio uma vez que o vento estava totalmente na cara. O mar estava agitado e o vento soprava leste. Tivemos a presença da chuva com grande intensidade onde todos aproveitamos para tomar banho e nos refrescarmos. Devido ao vento contra o barco balançava bastante e como diz nosso capitão:

- os enjooadinhos precisaram dos baldes!!

Fique no turno com Lara (filha de Aleixo) e Ana Luiza, assumimos o primeiro turno das 1200 as 1500, que devido a muitas nuvens, tivemos bastante trabalho já que o vento rondava muito, mas foi bacana, pois no familiarizamos bem com os cabos, que não são poucos.

Nosso próximo turno foi da 0000 as 0300, horários que ficaram fixos. No turno da noite Lara não estava bem e não participou do turno.

No Sábado o vento virou para sueste, o que não e comum nesta época do ano. Conseguimos melhorar o rumo nos afastando 45 milhas da costa, nos preparando caso entre um nordeste. O barco navega lentamente, porém como não temos pressa não ligamos o motor nem quando estamos a três knots.

17/01/10

Hoje tivemos a ilustre visita de uma Cavala de aproximadamente cinco kilos, que nos rendeu ceviche, sashimi e peixe e ova grelhados. O turno a noite foi muito tranqüilo, devido ao vento estável, não foi necessário regular as vezes, tornando o período até um pouco chato.

18/01/10

Hoje rolou um cuscuz com queijo, ovo e resto do peixe de ontem para o café da manhã, como o mar estava bem calmo, com aproximadamente 12 knots de vento numa orça folgada e o barco fazia de 4,5 a 5,5 knots, aproveitei para adiantar o diário de bordo, até o momento que começou a rolar uma jogatina de xadrez, aproveitei para variar a diversão. Para o almoço fizemos legumes cozidos, purê de batata, farofa acebolada e frango assado(trouxemos pronto de ssa). A tarde o vendo diminuiu para 9 knots, o que nos forçou a ligar o motor, já que o barco não passava dos 2,5 knots velocidade a qual o piloto se perde constantemente, aproveitamos para carregar as baterias do barco e dos computadores (cada tripulante tem o seu) e afastarmos da costa. Tivemos um problema com o piloto automático, entrou ar e vazou óleo do sistema hidráulico, até percebemos que era isso levou um tempo. Aproveitei para ter aulas de regulagem manual da maquina fotográfica com Paulo Alcantara “filmólogo” da tripulação, ainda não coloquei em pratica o que apreendi, pois a bordo as fotos são limitadas. Aproveitamos para pegar a primeira previsão via Iridium, uma pena, pois o vento vai continuar bem fraco, até 12knots, pelo menos vai se manter sueste. Em dois dias navegamos apenas 220 milhas gerando uma media de 4,5knots, se mantivermos essa média devemos chegar em Natal somente no dia 21. Mas vamos aguardar e ver o que acontece. Parte da tripulação ainda enjoa, então a rotina a bordo ainda não está fluindo naturalmente.

No turno da noite, tivemos a companhia de Caetano “historiólogo”, que nos deu uma aula sobre a época da colonização, começando pela vida dos escravos no recôncavo baiano e finalizando com historia de cristo. Desligamos o motor assim que iniciou o nosso turno pois tinha ventos de 10 a 12 knots rendendo ao barco de 3,5 a 4,5 knots, porém devido a presença de nuvens o vento variava o rumo constantemente e como andamos na orça, tínhamos que alterar o rumo do barco a cada mudança, sempre tentando orçar o máximos possível.

19/01/10

Acordei as 0600 com barulho do pessoal fazendo café, tinha umas 5 ou 6 pessoas na cozinha, apesar da quantidade de mãos e barulho, o café ficou bom, cremo gema com ovomaltine e queijo quente, a cremo gema estava tão boa que acabou ficando com gosto de pouco!! Logo após o café aproveitei para ler um pouco, estou e lendo Musashi a historia do maior Samurai Japonês. Quando dei uma pausa na leitura começou a chover forte, aprovei para ter aula de ioga com Jeferson, coletar 35 lts de água potável e tomar banho, aproveitando o balde que enchia a cada 5 minutos com a água colhida no toldo. Após a chuva o vento parou totalmente então tivemos que ligar novamente o motor, aproveito para ligar o computador para ouvir Raul Seixas e escrever um pouco mais. Hoje percebo que todos estão bem com relação a enjôo, é possível notar isso pois todos estão lendo e escrevendo dentro da cabine função a qual exige adaptação ao balanço.

Já estamos no través da divisa de Alagoas com Pernambuco acredito que até o meu turno devemos estar próximo ao través de Recife. Continuamos nos mantendo em torno de 30 a 40 milhas da costa afim de evitar navios e barco pesqueiros.

Todos já fazem planos sobre o que querem fazer ou comer em Natal. Eu preciso comparar um cortador de unhas e colocar dos ilhós no meu novo chapéu para poder passar um cabinho e prender embaixo do queixo, uma vez que quando venta forte ele tende a voar!!

Percebo uma grande preocupação e um pouco de receio com a tripulação por parte dos idealizadores do projeto. Compreendo-os, pois pesa sobre os mesmo a responsabilidade sobre sucesso do projeto e a segurança da tripulação. Procuro ficar mais tempo quieto principalmente em manobras que acontecem fora do meu turno. Aproveito para observar e compreender as atitudes de cada um. Mas coloco que é difícil para mim em certos momentos ver ou prever alguns erros e deixar que aconteça. Hoje mesmo durante a chuva estava parte da tripulação folgando as velas enquanto era claro que o vento iria dar na cara, a mudança do vento era constante e demonstrada por uma nuvem pesada que trouxe a chuva grossa, nesse momento consegui me conter e só esperei o vento mudar e conclui que estava certo. O que é uma pena, pois como as velas são grandes e pesadas, o pessoal do turno teve que trabalhar dobrado. Acreditei que por alguma razão não deveria dizer o que tinha visto.

Percebo pelo barulho que o almoço está sendo preparado, até mais!!!

A tarde o vento praticamente parou e tivemos que ligar o motor novamente, porem como o mar estava liso, ligamos só um motor que nos rendia até 6,5 knots. Velocidade que garantiu um bom adianto na viagem.

Passei a tarde lendo Musashi, percebo que não poderia estar lendo tal livro em momento melhor. Após ter feitos as observações acima, li alguns trechos onde demonstra como somos insignificantes perante a tudo que nos cerca, cheguei a pensar em apagar tais observações mas achei que não deveria apagar o que senti e vivi, mas me arrependi de tais colocações após tais parágrafos, não me lembro exatamente o que li, mas aconselho o livro a todos. Pois acredito que podemos crescer muito com as lições nele escrita, tanto em nosso interior quanto com relações interpessoais no geral e principalmente em momentos que consideramos críticos, mas se analisarmos com calma não passa de puro egocentrismo, da parte de quem toma a atitude quanto a quem presencia o fato.

No final do dia jogamos um pouco de xadrez e após o banho, aproveite que Jeferson que faz shiatsu e pedi que me fizesse uma massagem já que estava com o ombro um pouco dolorido, a massagem foi tão boa que dormi no chão onde estava. Acordei fechei a escotilha da minha cabine e desmaiei na cama, quando me acordaram para o meu turno nem sabia onde estava!!

Como de costume meu turno inicia as 0000 até as 0300, ainda estávamos com o motor ligado, mas por distração do turno anterior, pois quando assumi a função percebi que tínhamos 11 knots de vento e que se arribássemos um pouco o nosso rumo o que não comprometeria a distancia mínima que nosso capitão gosta de manter. Então desligamos o motor, desenrolamos a genoa e passamos a velejar, um pouco mais lento que no motor, porem muito mais agradável. O turno foi tranqüilo, levamos um som portátil para fora e ficamos escutando MPB em geral. Após o turno, devido ao belo sono que tive antes da jornada não conseguia dormir então aproveitei para ler mais um pouco até o sono chegar.

20/01/10

Acordei para o café, novamente cremo gema com ovomaltine e queijo quente, após o café entrei na praça de armas (sala de jantar) e me entreti novamente com o livro, quem tem se mostrado um ótimo parceiro. Assim que Aleixo acordou, dei inicio a preparação do almoço, purê de abobora, arroz e charque acebolada. Aproveitei para jogar xadrez com Aleixo que novamente perdeu a primeira, mas ganhou as outras duas, vencendo assim a segunda melhor de três que disputamos. Após o almoço assumi o turno que não teve grandes dificuldades uma vez que o vento se mantinha nordeste e na mesma intensidade. Pouco tempo após o meu turno o vento deu uma leve virada para leste e diminuiu muito, aproximadamente 8 a 9 knots. Após algum tempo conversando com Aleixo ele decidiu que devíamos colocar o geniker pela primeira vez. Preparamos a vela, porém ela é de enrolador e como não havia sido bem enrolada da ultima vez que tinha sido usada, isso antes do inicio da viagem, tivemos dificuldade em desenrolar e quando conseguimos, após arriamos metade da vela e adriçarmos novamente, descobrimos que o punho não estava amarrado ao enrolador e a vela começou a subir, neste momento parte da tripulação tentava segurar o punho enquanto outros procuravam um cabo para amarrar, o que acabou gerando um certo desconforto na tripulação. Assim que a operação foi concluída, conseguimos encher a vela e começamos a tentar regular para melhorar seu shape, já que o moitão usado para caçar a escota estava muito para trás, deixando a valuma totalmente aberta, para corrigir isso passamos um barber na escota e ficamos trimando a vela. Enquanto isso muitas fotos foram tiradas!! Ficamos preocupados com a descida da vela, pois a adriça dupla, enrolou quando abrimos a vela, mas após enrolarmos o geniker, não tivemos dificuldades em arriar. Foi bom, pois guardamos ela bem enrolada e preparada para a próxima necessidade. Terminada a manobra sentamos a proa eu e Jeferson seguido de Caetano, Lara e por últimos Samirah, para apreciarmos o por do sol, porem as nuvens não permitiu que o sol apresentasse o espetáculo que estávamos esperando. Decepcionados voltamos a popa e o grupo se dividiu, quem estava no turno foi preparar o rizo do grande, manobra efetuada toda noite independente da intensidade do vento. Aproveitei os últimos momentos de claridade para tomar banho salgado na popa do barco, com o direito a uma leve ducha doce para tirar o sal. Jantamos um patê de sardinha com torradas e flã de coco para sobremesa. Após o jantar eu, Caetano e Lana, nos reunimos em minha cabine para trocarmos musicas, na verdade só eu que passei musicas para Lana. Aproveitei o computador ligado para dar uma olhada nas fotos que tenho e começar a sentir saudades do passado, ouvir musica e escrever um pouco. Acabado o assunto voltarei minhas atenções a Musashi. Amanha tem mais.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Inicio

Este blog é um diário da minha experiência dentro do projeto do Veleiro Escola Fraternidade, projeto idealizado por Aleixo Belov, velejador baiano que foi o primeiro brasileiro a dar a volta ao mundo solitário. Após seleção de aproximadamente 100 canditados, para 5 vagas, tive a oportunidade de ser escolhido para o primeiro percurso que terá duração de 6 meses, saindo de Salvador, passando no Brasil ainda por Natal, no Caribe, Grenada, Santa Lucia, Martinica e Canal do Panamá. No Pacifico vamos para Galapagos, Ilhas Marquisas, Bora-Bora e Thaiti, podendo haver mudanças de acordo com as condições de mar e vento.

O barco foi construído pelo próprio Aleixo no estaleiro da Belov Engenharia, localizado em Mapele, próximo a Salvador. Construído em aço e com 70 pés, pesa aproximadamente 70 toneladas. O barco tem 6 cabines com um beliche em cada. Iniciaremos a viagem com 12 pessoas, porem a tripulação sofrerá alterações durante a viagem!

Cheguei na quarta dia 13 no barco após acomodar minha bagagem em minha cabine, a qual dividirei com o Jefferson (carioca), aproveitei para conhecer alguns detalhes interno do barco e abastecer com 8 mil litros de água doce.

Hoje quinta, fomos logo cedo ao posto flutuante para abastecer o barco com 3 mil litros de disel, voltamos para a vaga na Bahia Marina, lavamos o convés e fomos (eu, Jeferson e o lito(baiano)) comer uma feijoada num boteco próximo, já que o refeitório da marina esta fechado, devido ao bonfim light que está sendo realizado nas dependências da marina. Hoje é a lavagem do bonfim, festa religiosa regional, porem como tudo na Bahia, virou carnaval então tem show da Ivete e mais uma turma, logo axé na orelha por bastante tempo.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Será

E os dias não passam!!! Ou rápidos de mais!!